Você
que foi contaminado
pela maior sujeira da humanidade
através de palavras
eu vi tinta negra
sujando pele inocente, branca
sangue inocente, azul
alma tão pura
que me faz chorar.
Você
que foi perdoado
pela maior mentira de sua vida
eu me guardo o direito
de estragar meu peito
guardando meu ódio
que queima, queimava
eu deixo o perdão
para que o anjo se cure
esse mal também não o afetará
só a mim...
toda tinta negra transborda
explode
suja os móveis
a parede branca, recém pintada
encarde o ponto de interrogação
desbota a confiança
se esconde
salta a janela
fura os olhos
encharca a paz
suja, apodrece os lares
podre, dissolve vontades
trai, suja, me suja, me escurece o coração
quero respirar, quero me lavar, quero te curar.
Listen to me
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quinta-feira, 7 de outubro de 2010
sábado, 14 de agosto de 2010
Bom, e se mentíssemos?
tive dúvidas se existe mesmo isso de não saber mentir
mas, ora, eu mesmo não o sei!
eu me lembro bem
quando pretendi mentir
parecia que:
eu tinha uma bolha dentro da boca
minha saliva jorrava
eu tinha mais dentes do que o necessário
minha voz nunca soara mais frágil
meus olhos não sabiam o que olhar
ou qual olhar eu deveria fazer
como é o olhar de um falador de verdade?
por que ele é tão garboso?
às vezes mesmo possuindo a verdade em meu peito
eu falhei com a voz
soei em falso
fui duvidado.
se eu sou tão ruim com palavras
como eu conseguiria credibilidade?
talvez por saber que sendo verdade ou mentira
eu vou soar fraco...
é isso! é apenas o meu jeito sem sal de falar
posso aprimorar técnicas de falar verdades mentindo
já tenho técnicas de falar as mentiras:
menor detalhe possível
parecer calmo.
tenho uma melhor: é por uma boa causa..........
e não pense que é mais uma de minhas causas egoístas.
é sim uma boa causa.
coletiva em nome de outrem.
então. quem diria?!
me saí melhor do que a encomenda.
causei ira.
uma ira que só a crença poderia provocar.
claro, como sempre eu mal espero o dia de amanhã
para que a verdade volte, colocando tudo em seu devido lugar
mas, ora, eu mesmo não o sei!
eu me lembro bem
quando pretendi mentir
parecia que:
eu tinha uma bolha dentro da boca
minha saliva jorrava
eu tinha mais dentes do que o necessário
minha voz nunca soara mais frágil
meus olhos não sabiam o que olhar
ou qual olhar eu deveria fazer
como é o olhar de um falador de verdade?
por que ele é tão garboso?
às vezes mesmo possuindo a verdade em meu peito
eu falhei com a voz
soei em falso
fui duvidado.
se eu sou tão ruim com palavras
como eu conseguiria credibilidade?
talvez por saber que sendo verdade ou mentira
eu vou soar fraco...
é isso! é apenas o meu jeito sem sal de falar
posso aprimorar técnicas de falar verdades mentindo
já tenho técnicas de falar as mentiras:
menor detalhe possível
parecer calmo.
tenho uma melhor: é por uma boa causa..........
e não pense que é mais uma de minhas causas egoístas.
é sim uma boa causa.
coletiva em nome de outrem.
então. quem diria?!
me saí melhor do que a encomenda.
causei ira.
uma ira que só a crença poderia provocar.
claro, como sempre eu mal espero o dia de amanhã
para que a verdade volte, colocando tudo em seu devido lugar
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