Listen to me

domingo, 24 de junho de 2012

Velha Máscara

Você diz pra eu cantar a minha dor
Prolongando suas vogais
Mas agora ela foi dormir
Todos os dias tem sido assim

Você diz pra eu cantar o amor
Destrancando o meu rosto
Saiba que nem rosto mais eu tenho
Tudo que mostro é essa máscara velha

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Bela Noite

Faz uma bela noite
Que ainda deve durar
Enquanto eu imagino
A alegria entre vocês

Você não precisa esperar meus problemas
Eu nunca precisei te falar sobre eles

Foi uma bela noite
Vou sempre me lembrar
Ainda tenho uma dívida
E vou sempre estar por perto

Quando eu entendi a simplicidade
Minha chance se perdeu
Vá pro seu passeio
Vou ficar com minhas fantasias
Você não precisou esperar meus problemas
Eu nunca precisei te falar sobre eles

:)

terça-feira, 19 de junho de 2012

Existir


Já faz um mês que comecei a fazer umas aulas de canto. Não vai durar muito. Este texto não vai ser poético.

Está sendo incrível esse contato comigo mesmo. Vou lá uma vez por semana falar sobre mim. A música é apenas uma desculpa que eu arranjei para existir.

Existir. É uma coisa muito difícil. Existir é a coisa mais difícil da vida.

É muito bonito ouvir quando uma coisa dá mesmo certo. E tudo se encaixa na voz dela e suas cores jorram na nossa cara.

Eu sou bem diferente de você. E esse já é um bom motivo pra eu existir.

Mas eu também sou diferente dele. Por mais que eu queria seguir seu mesmo rio. Eu tenho o meu próprio rio. Eu nunca criei uma revolta. Eu nunca precisei lutar por causa alguma. Eu sempre fui bem protegido. Eu sempre agradeci. Mas todo roteiro tem o seu pico. Qual é o meu lance?

Vejo que meu problema de expressão é presente comigo e talvez sempre será. “Você não abre a boca” - ela disse. Não, eu não ouso abrir. Quem sou eu pra falar algo? Quem sou eu pra existir?

Se eu pudesse eu passaria despercebido.

Como eu posso falar alto, interrompendo o silêncio, que é tão belo. Eu poderia irritar alguém. Acordar as pessoas. E o que podem pensar sabendo sobre aquilo que eu tenho a falar?

O que eu tenho a falar é o que eu tenho que falar?

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Eu não posso viver à sombra dele.

Não há mágica nenhuma. E será assim para sempre.

Eu nunca vou me abandonar aqui na adolescência.

Chega. Chegou o momento que eu fico a sós com o silêncio em minha mente.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Elisa

Elisa,
a espera logo acaba
você vai chegar, te espero
me traga boas notícias

Se doce ou se amargo
em suas veias corre meu sangue
me diga que ele é puro
com beijos sem culpa


Elisa,
esperamos boas notícias
você não sabe como eu amo
ouvir um doce não dos seus lábios

Se doce ou se amargo
em suas veias corre meu sangue
me diga que ele é puro
com beijos sem culpa


Elisa...
você não sabe como eu amo
Elisa...
ouvir um doce não dos seus lábios