Asfalto espelho
fino e molhado
em pedaços
engraçado como este ano se acaba
está em frangalhos
pedaços soltos
ele se rasteja até o fim, patético
não me pergunte nada
quero respeito
eu adoraria brigar com todos
descontar minha tristeza em palavras rudes
assim como eu posso te ignorar
e o próximo ano
ele é negro
ele é escuro
ele não tem nada de que eu possa esperar
mas ele é meu único caminho
só tenho ele pra ser quem eu quero ser
é forte
tenho que suportar
as almas suicidas se aproximam
os ídolos auto-destuídos aderem
os espíritos eutanasiados não podem opinar
Listen to me
sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
A morte é
Tudo acabou bem
pois a doença foi varrida
toda a dor eutanasiada
vivendo para frente agora.
Quando eu chego em casa...
Quando eu sinto o calor abafado...
Me lembro, não existe mais a conexão
A ausência é a morte
Eu nunca soube como é um luto
Tudo acabou bem
alguns precisam morrer
para que outros vivam melhor
estamos mais completos hoje.
Quando eu sinto sede...
Quando eu me sinto preso constrangido...
Onde estará você me refletindo?
A distância é a morte
Eu nunca soube como é um luto
A carência é a morte
O simples ato do silêncio é a morte
A morte são esperanças forçadas
por uma mente superior
A morte é a saudade
É esperar o que não pode voltar
Não hoje
Não como era
Não hoje a noite
Não como eu era
Eu nunca soube nada soube luto...
pois a doença foi varrida
toda a dor eutanasiada
vivendo para frente agora.
Quando eu chego em casa...
Quando eu sinto o calor abafado...
Me lembro, não existe mais a conexão
A ausência é a morte
Eu nunca soube como é um luto
Tudo acabou bem
alguns precisam morrer
para que outros vivam melhor
estamos mais completos hoje.
Quando eu sinto sede...
Quando eu me sinto preso constrangido...
Onde estará você me refletindo?
A distância é a morte
Eu nunca soube como é um luto
A carência é a morte
O simples ato do silêncio é a morte
A morte são esperanças forçadas
por uma mente superior
A morte é a saudade
É esperar o que não pode voltar
Não hoje
Não como era
Não hoje a noite
Não como eu era
Eu nunca soube nada soube luto...
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Eutanásia
eu preciso de um tempo
pra aceitar
essa dualidade dentro de mim
me mata
é como resolver um problema
através da morte
nunca pensei
que fosse acontecer comigo
não mais gastos
não mais esforços
não mais
so
fri
men
to.
eu não gosto
da idéia
de apagar uma chama
que ainda, por tempo escasso,
pode queimar
mas até onde vai meu egoísmo?
não são assim tomadas as decisões sensatas?
esse é o meu luto de criança
eu tenho vergonha
de ter sofrido
por amores
essa é a única dor
nobre
e verdadeira
não mais gastos
não mais esforços
não mais
dor.
será...se vai fazer parte de mim
essa conexão será desfeita
voltamos a nos unir
(esse é o meu luto de criança)
pra aceitar
essa dualidade dentro de mim
me mata
é como resolver um problema
através da morte
nunca pensei
que fosse acontecer comigo
não mais gastos
não mais esforços
não mais
so
fri
men
to.
eu não gosto
da idéia
de apagar uma chama
que ainda, por tempo escasso,
pode queimar
mas até onde vai meu egoísmo?
não são assim tomadas as decisões sensatas?
esse é o meu luto de criança
eu tenho vergonha
de ter sofrido
por amores
essa é a única dor
nobre
e verdadeira
não mais gastos
não mais esforços
não mais
dor.
será...se vai fazer parte de mim
essa conexão será desfeita
voltamos a nos unir
(esse é o meu luto de criança)
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