Eu te encontrei ao centro de uma proteção
uma densa proteção que não deixou viver as interferências do mundo
dentro de você
Por dentro toda inocência que pode restar
todo sagrado que foi resguardado esperando o momento certo
feito pra você
Por fora uma casca feita de ternura
temperada com docura que não deixou crescer malícia para compreender
os direcionados a você
Você me ensinou lições sobre destino
Você me ensinou vivências fora desse caminho repetido
Eu fui encontrado ao centro de uma confusão
um imenso emaranhado que não deixou-me cultivar as flores da inocência
tão veneradas por mim
Por dentro estive todo em arder
esperando a chama mais forte que eu achar, esperando mais um amor
único para mim
Por fora tudo foi feito de momentos
confiando no que mais a vida poderia ter escondido e eu em busca encontrar
o destinado para mim
Eu nunca tinha entendido que as fantasias
Só são realidade quando existe 'eu e você'
Que fomos feitos para acreditar
Que alguém foi feito para alguém
Por isso eu quero encontrar
Por debaixo da delicada proteção
Tudo que deve ser
Feito para mim
Então deixe-me tocar
Por debaixo da frágil proteção
Eu quero te mostrar o que foi
Destinado a você
Eu penso que bem lisongeado por poder conhecer a bondade do seu aquário único
Eu quero bem nadar maravilhado com a docura do seu cavalo marinho branco
Listen to me
terça-feira, 28 de julho de 2009
Cavalo Branco
Vocábulos:
amor,
arte,
carinho,
destino,
distância,
esperança,
ingenuidade,
inspiração,
música,
pensamento,
saudade,
sonho
quarta-feira, 22 de julho de 2009
Your Issue
quinta-feira, 9 de julho de 2009
Tão Bem
segunda-feira, 6 de julho de 2009
ingenuidade
quinta-feira, 2 de julho de 2009
Sagrado e tocado
Não sei quando foi dado a mim
o direito de te conceder o direito
de chegar e tocar em mim
Porque o certo é o sagrado
em plenos poderes de sua pureza
aos olhos de quem o criou
Se sempre é recorrente
o senso de perceber
Que sempre o mais próximo
É também o mais sujo
Acordei e o meu cheiro não era só meu
ele foi modificado pelo sabor,
pela presença e ausência do seu
De que adianta os castigos do corpo
se ao próximo sinal de cura ou alívio
sente-se livre a reescravizar-se aos pecados da carne
Se sempre é recorrente
o senso de perceber
Que sempre estar próximo
É também visto como ser sujo
Não tem como voltar ao princípio
Tudo já foi corrompido
Todos escravos do próprio desejo
Não tem como tentar outra vez
Tuda já foi ouvido
Não respeito mais antigos medos
o direito de te conceder o direito
de chegar e tocar em mim
Porque o certo é o sagrado
em plenos poderes de sua pureza
aos olhos de quem o criou
Se sempre é recorrente
o senso de perceber
Que sempre o mais próximo
É também o mais sujo
Acordei e o meu cheiro não era só meu
ele foi modificado pelo sabor,
pela presença e ausência do seu
De que adianta os castigos do corpo
se ao próximo sinal de cura ou alívio
sente-se livre a reescravizar-se aos pecados da carne
Se sempre é recorrente
o senso de perceber
Que sempre estar próximo
É também visto como ser sujo
Não tem como voltar ao princípio
Tudo já foi corrompido
Todos escravos do próprio desejo
Não tem como tentar outra vez
Tuda já foi ouvido
Não respeito mais antigos medos
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