Não sei quando foi dado a mim
o direito de te conceder o direito
de chegar e tocar em mim
Porque o certo é o sagrado
em plenos poderes de sua pureza
aos olhos de quem o criou
Se sempre é recorrente
o senso de perceber
Que sempre o mais próximo
É também o mais sujo
Acordei e o meu cheiro não era só meu
ele foi modificado pelo sabor,
pela presença e ausência do seu
De que adianta os castigos do corpo
se ao próximo sinal de cura ou alívio
sente-se livre a reescravizar-se aos pecados da carne
Se sempre é recorrente
o senso de perceber
Que sempre estar próximo
É também visto como ser sujo
Não tem como voltar ao princípio
Tudo já foi corrompido
Todos escravos do próprio desejo
Não tem como tentar outra vez
Tuda já foi ouvido
Não respeito mais antigos medos
Compositor cabeludo =D
ResponderExcluirE a voz, como anda? :D
Abraço!
seguindoooo
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